CATEQUISTA NO MÊS VOCACIONAL
CATEQUISTAS- 4º DOMINGO-Magda Melo
A comunidade: fonte, lugar e meta da catequese
Magda Melo
A comunidade crista deve ser sinal de algo muito bom. Jesus respondeu aos que o buscavam: “Vinde e vede!”. Ele, evidentemente, passou nesse teste que ele mesmo propôs. Eles foram, viram, se encantaram com o que vivenciaram, ficaram, aprenderam, depois partiram em missão com a vida transformada para sempre. A iniciação à vida cristã supõe uma comunidade que passe no teste do “Vinde e vede”. Iniciação à vida cristã não é só aprendizado de doutrina. É inserção na totalidade da experiência de fé dentro de uma comunidade em que se identifica a presença ativa do fermento do evangelho e a força transformadora do amor de Jesus.
Estamos tratando de “vida cristã”. Então, aquele que se inicia nesse processo vai ter que perceber em profundidade o que significa, nos vários campos de nossa ação, ser discípulo e discípula de Jesus e ser Igreja hoje. Não é iniciação à espiritualidade deste ou daquele instituto religioso ou movimento apenas, embora eles sejam úteis e cada um possa aderir ao grupo com que sente mais afinidade. É iniciação ao conjunto orgânico do mistério cristão e da missão eclesial. Teremos evidentemente grande ênfase nos aspectos catequéticos e litúrgicos. Mas ser cristão exige o compromisso com a missão em geral, com a transformação da sociedade, com a leitura orante da Bíblia, com o diálogo ecumênico e inter-religioso, com a promoção das diferentes vocações que, em seu conjunto, permitem uma ação mais ampla na proclamação e vivência do evangelho.
Para que tudo isso possa ser experimentado no processo de iniciação, a comunidade precisará de planejamento participativo num sólido espírito de pastoral orgânica. Diz o Documento de Aparecida: “Uma comunidade que assume a iniciação cristã renova sua vida comunitária e desperta seu caráter missionário. Isso requer novas atitudes pastorais por parte dos bispos, presbíteros, pessoas consagradas e agentes de pastoral” (DAp 291).
Essa renovação fica estimulada pela permanente necessidade de oferecer uma boa imagem de Igreja a quem se inicia. Cuidando bem dos que chegam, a comunidade acaba cuidando melhor de si mesma, como pais que se esforçam para ser melhores porque seus filhos precisam de seu exemplo. Por isso o Documento de Aparecida insiste na necessidade de conversão: “A conversão pastoral requer que as comunidades eclesiais sejam comunidades de discípulos missionários ao redor de Jesus Cristo, Mestre e Pastor. Daí nasce a atitude de abertura, diálogo e disponibilidade para promover a corresponsabilidade e participação efetiva de todos os fiéis na vida das comunidades cristãs. Hoje, mais do que nunca, o testemunho de comunhão eclesial e de santidade são uma urgência pastoral” (DAp 368).
Com esse estímulo, a comunidade torna-se bem mais animada para fazer o que lhe está sendo insistentemente pedido: “Nenhuma comunidade deve isentar-se de entrar decididamente, com todas as forças, nos processos constantes de renovação missionária e de abandonar as ultrapassadas estruturas que não favoreçam a transmissão da fé.” (DAp 365).
Especialmente, uma comunidade comprometida com um processo de iniciação é aquela Igreja onde quem chega se sente em casa, acolhido num ambiente de fraterna cooperação, estimulado a servir com alegria e com a esperança de poder fazer diferença em meio aos sofrimentos e injustiças deste nosso mundo. É um estímulo a mais para viver uma das grandes afirmações de Christifideles Laici, retomada em Aparecida: “A comunhão é missionária e a missão é para a comunhão.” (ChL 32; cf DAp 163).
E a pastoral catequética é a primeira responsável na formação de uma comunidade verdadeiramente cristã, na qual as pessoas se sintam em casa, partilhando da Palavra, do Pão, vivendo a Caridade e promovendo a Missão. Parabéns catequista por sua resposta a esta vocação. Que Deus lhe abençoe!
DIA DO CATEQUISTA-Magda Melo
Ser catequista é ser encantado por Jesus Cristo, assumir seu projeto com amor incondicional e transmitir a fé aos irmãos no seu seguimento. A catequese é o lugar de formação na comunidade, mais do que transmitir doutrinas, é testemunhar Jesus Cristo e estabelecer relação pessoal de amizade.
Magda Melo
Extraido do artigo Cebs e Catequese de Magda Melo no livro Cebs e raízes
Ao gerar novos filhos e filhas pelo batismo, a Igreja necessita cuidar desses filhos, não de qualquer forma, mas com cuidado de mãe, com atenção, escuta e acompanhamento atento, comprometida com seu crescimento e seu despertar maduro da fé, tornando-se um cristão adulto. Para tanto, há que nutri-los com alimento adequado propondo-lhes um caminho a ser seguido, e, ao mesmo tempo, a comunidade alimenta-se dos alimentos que estes também lhe oferecem. É uma estrada de mão dupla pela qual todos devemos percorrer constantemente.
A catequese comunitária é o lugar da conversão pastoral na qual se supera a visão de uma Igreja voltada para si, numa pastoral de manutenção, e lança-se na missão de encontrar meios para responder aos desafios do mundo atual, inserindo-se na realidade concreta da vida das pessoas.
Assume-se a vivência de uma igreja povo de Deus, no qual a comunidade é enviada ao coração do mundo para testemunhar, servir e promover a vida em vista ao reino de Deus.
A comunidade: fonte, lugar e meta da catequese
A comunidade inteira torna-se sinal de algo muito bom na vida das pessoas. Jesus respondeu aos que o buscavam: Vinde e vede! Ele, evidentemente, passou nesse teste que ele mesmo propôs. Eles foram, viram, se encantaram com o que vivenciaram, ficaram, aprenderam, depois partiram em missão com a vida transformada para sempre. A iniciação à vida cristã supõe uma comunidade que passe no teste do Vinde e vede. Iniciação não é só aprendizado de doutrina. É inserção na totalidade da experiência de fé dentro de uma comunidade em que se identifica a presença ativa do fermento do evangelho e a força transformadora do amor de Jesus.
Estamos tratando de vida cristã. Então, aquele que se inicia nesse processo vai ter que perceber em profundidade o que significa, nos vários campos de nossa ação, ser discípulo de Jesus e ser Igreja hoje. Não é iniciação à espiritualidade deste ou daquele instituto religioso ou movimento apenas, embora eles sejam úteis e cada um possa aderir ao grupo com que sente mais afinidade. É iniciação ao conjunto orgânico do mistério cristão e da missão eclesial. Ser cristão exige o compromisso com a missão em geral, com a transformação da sociedade, com a leitura popular e orante da Bíblia, com o diálogo ecumênico e inter-religioso, com a promoção das diferentes vocações que, em seu conjunto, permitem uma ação mais ampla na proclamação e vivência do evangelho.
Especialmente, uma comunidade comprometida com um processo de iniciação é aquela Igreja onde quem chega se sente em casa, acolhido num ambiente de fraterna cooperação, estimulado a servir com alegria e com a esperança de poder fazer diferença em meio aos sofrimentos e injustiças deste nosso mundo. É um estímulo a mais para viver uma das grandes afirmações de Christifideles Laici, retomada em Aparecida: “A comunhão é missionária e a missão é para a comunhão.” (ChL 32; cf DAp 163).
E a pastoral catequética é a primeira responsável na formação de uma comunidade verdadeiramente cristã, na qual as pessoas se sintam em casa, partilhando da Palavra, do Pão, vivendo a Caridade e promovendo a Missão.
Parabéns catequista, por sua resposta a esta vocação nessa nobre e desafiante missão. Continue firme, seu trabalho pastoral e compromisso cristão é fundamental. Que Deus lhe abençoe!
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